segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Prova de Amor


"Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza. Se alguém oferecesse todas as riquezas da sua casa para adquirir o amor,seria totalmente desprezado. "(Ct 8:7)

Muitas águas

Ás vezes os problemas vem como ondas e parece que vão nos engolir. A dinâmica do cotidiano é enxertada pela consciência de responsabilidade, que aliadas por sentimentos de ansiedade e angustia ganham proporções de "TSUNAMI". Nestas horas é que somos provados. O livro de Salmos capítulo 124: 1,3-5 diz: "se o Senhor não estivesse ao nosso lado Israel que o diga(...) v.5- Sim, as águas violentas nos teriam afogado"!

Muitas águas, muitos problemas.
Muitas águas, dificuldades inimagináveis.
Muitas águas, tempos difíceis.
Muitas águas, o nosso amor sendo colocado à prova.
Muitas águas, tempo de perseverarmos!!!

Correnteza dos rios

Pensando na correnteza de um rio, podemos compreender, que não só o tamanho, a intensidade, o volume, a abrangência, mas também na rapidez, com que ás situações adversas se apresentam , podemos ser surpreendidos e até vencidos. Satanás é um adversário astuto, conhece bem as nossas vidas, sabe muito bem a complexidade das preocupações existentes que nos rodeiam, aquilo que nos aflige, onde somos mais vulneráveis, onde nos descuidamos e é exatamente ali que ele concentrará as suas forças, pois seu objetivo é matar em nossos corações o Amor que temos pelo nosso Deus.

Correnteza dos rios, tem haver com a velocidade com que as coisas acontecem.
Correnteza dos rios, tem haver com o Fator Surpresa.
Correnteza dos rios, tem haver com estarmos atentos.
Correnteza dos rios, tem haver com estratégia do adversário.

"Do Senhor vem o livramento. A tua benção está sobre o teu povo. (Sl 3:8)
Se alguém oferecesse toda a sua riqueza, seria desprezado
"Não acumulem tesouro na terra..."( Mt 6: 19-20)

Nesta parte, o texto nos fala a respeito de valor e grau de comprometimento com o Senhor e seu reino. Se possuímos sentimentos reais que envolvem nossas ações. Se estes sentimentos estão nos conduzindo de maneira correta ou não. E o que precisamos fazer.

Oferecer toda riqueza significa, que seremos tentados.
Oferecer toda riqueza significa, o que ambicionamos virá a luz.
Oferecer toda riqueza significa, que satanás tentará de todas as formas nos decepcionar em relação ás promessas de Deus em nossas vidas.

"Acima de tudo, guarde o teu coração, pois dele depende toda a tua vida."
(Pv. 4-23)
Pr. Luiz Ralph Messina Franco

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Identidade Ministerial


"Eu te amo, ó Senhor força minha".
(Sl 18:1)
Neste tempo em que estamos aprendendo a buscar em Deus nossa Identidade Espiritual, este texto se torna tremendamente revelador. Levando-se em conta que foi de Davi esta declaração. O homem segundo o coração de Deus (At 13:22). O homem que amava á Deus! Observando sua trajetória de vida narrada na Bíblia, encontramos algumas passagens de extremo significado, que comprovam à afirmativa de que este era o seu segredo. No livro de Salmos capítulo 84:1-2 vemos: Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos exércitos! Percebemos aqui a paixão que dominava o coração de Davi pelo lugar onde à Glória do Senhor se manifestava. A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor. Ele revela aqui é que estava enfermo de Amor pelo lugar de encontro com Deus. A minha carne e o meu espírito exultam pelo Deus vivo.
Davi declara: Eu não posso viver sem ti! Compreendemos porque, em lSm 16 quando Samuel atendendo a ordem do Senhor de ungir um novo rei na casa de Jessé, numa família de oito irmãos o Senhor escolhera aquele mais novo menos importante pastor de ovelhas (v.7). Em lSm 17:26 sua ousadia e confiança no senhor para enfrentar um inimigo temido que afrontava toda a nação, e ele o derrotou. Seu temor no Senhor o impede que ele levante sua mão contra o Rei Saul reconhecendo nele a unção de Deus, mesmo ele estando caído lSm 24:26. Em lSm 23: 15 quando pressionado pelos filisteus suspirou pelas fontes de Belém, e seus homens por amor a ele trouxeram daquela água que tanto desejara, e ele ofereceu em libação ao Senhor. Sua identidade nos é revelada como autêntico adorador, um homem temente e o mais marcante na sua personalidade que era de ser apaixonado por Deus. Sua história nos mostra como foi capaz de arrebatar o coração de Deus com expressões de Amor genuíno que revelam toda a natureza de seu caráter, e que se tornou sua própria identidade. Querido(a) Identidade Espiritual é como somos reconhecido no mundo espiritual. "Conheço a Jesus e sei quem é Paulo, mas vós quem sois?" (At.19:15). Que a vida de Davi nos estimule a buscar a Deus de uma forma apaixonada e não porque nossa consciência nos obrigue. Ou pelo simples fato de que precisamos muito de que Deus resolva nossos problemas. Deus fez e faz tudo para nós de uma forma linda e singular, revelando seu caráter de Deus de Amor. Ele espera encontrar em nossas ações a mesma motivação que havia no coração de Davi. O homem segundo coração de Deus.

sábado, 6 de setembro de 2008

Uma Igreja de Verdade!




Para onde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares á noite ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada: Faça-me assim o Senhor, e outro, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. (Rt 1 :16-17)

A profundidade de uma aliança define o tipo de relacionamento que estabelecemos de verdade. Deus tem nos chamado para um nível de relacionamento cada vez mais profundo. E também nos desafia a construir relacionamentos de níveis semelhantes com nossos irmãos. A igreja precisa avançar no propósito da unidade. E unidade tem a ver com cooperação, com ajuda, com servir, etc. Até mesmo no exercício dos Dons Espirituais quando a Graça de Deus se manifesta através de nós para a edificação mútua. Unidade tem a ver com amor acima de tudo! Uma aliança inquebrável onde o tempo não desgasta más que se renova; onde a distância não separa, mas faz crescer o sentimento já existente; onde a convivência na vida cotidiana que permite um conhecimento melhor das limitações, das fraquezas, da vulnerabilidade, dos excessos e dos erros, não nos desaponte até produzir um distanciamento gradativo que leva a relação ao esfriamento. Mas seja o desafio que leva ao amadurecimento na medida em que podemos vivenciar cada erro sem nos escondermos, sem a preocupação de sermos mal interpretados, com a finalidade de sermos tratados por Deus através de nossos irmãos, no lugar mais terapêutico do mundo que é a igreja, ao mesmo tempo em que vencemos a hipocrisia. "Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. ( Jo 15:9)"
Pr. Luiz Ralph Messina Franco

A Maldição do Icabô


Quem poderia estar diante do Senhor, este Deus Santo? ( l Sm 6:20)"


A Arca da Aliança símbolo da presença de Deus entre os homens, havia sido tomada pelos filisteus que derrotaram o povo de Deus em uma batalha sangrenta por causa da sua desobediência em sevir e seguir a Deus em santidade ( 1 Sm 4:5-11). E por sete meses estivera a Arca da Aliança com os filisteus ( 1 Sm 6:1). Sete meses sem que o povo pudesse consultar a Deus, sete meses em que Deus estivera ausente, sete meses de desespero, de tristeza, de dúvida, de fracasso, de derrota e cativeiro. Sete meses de um vazio muito grande na alma de um povo que aprendeu com seus antepassados sobre gloriosas vitórias vindas da mão do Deus todo poderoso que os escolhera para ser seu povo exclusivo, para andar em seu caminho, para abandonarem deuses estranhos, vivendo em santidade e para o servirem com alegria e temor. Por esta razão Deus lhes dera a Arca da Aliança, como prova visível da sua presença entre eles.Mas a omissão de Eli, a falta de temor de seus dois filhos Ofní e Finéias que eram sacerdotes, e a passividade do próprio povo diante de situações de pecado, desenvolveram um espírito de presunção, onde se faz muito barulho ( l Sm 4:6), mas sem nenhuma consistência, sem nenhuma força de caráter espiritual que seja capaz de atrair a glória do Deus invencível. A Arca de Deus estava presente, mas o Deus da Arca não! Quando a Arca de Deus foi devolvida ( cap. 6), eles ainda não tinham entendido por que Deus os castigara. Porque o Senhor permitiu que eles fossem derrotados no campo de batalha com grande número de mortos, e subjulgados, passaram a servir os filisteus. E ainda, por que a Arca da Aliança, a glória da sua presença entre eles havia sido levada? Uma sucessão de fatos catastróficos que teve ainda ás mortes de Eli e seus dois filhos. Tudo isso aconteceu e pasmem, o texto mostra que não há sinais de arrependimento entre o povo. Que TRAGÉDIA!!! Somente no versículo 20 é que esta mentalidade obstinada, endurecida, cauterizada pelo pecado, dá sinais de quebrantamento. Queridos, há muito o quê aprender neste relato da palavra de Deus. Primeiro: Devemos conservar um coração limpo, e uma consciência pura diante de Deus e dos homens. Segundo: Não podemos ser omissos em relação ao pecado, omissão gera falta de temor, e falta de temor leva a passividade e a passividade produz presunção ( Acha que é o que não é ), e a presunção traz morte, destruição, cativeiro e o pior de todos os males: A maldição do Icabô ( l Sm 4:21). Que é o afastamento da presença do Senhor. Terceiro: É preciso conservar um coração aquecido na relação com Deus esta é a única forma de vencermos estruturas mentais de indiferença, e é onde desenvolvemos a sensibilidade espiritual para sabermos sua vontade. Quarto: Ainda que uma situação de juízo tenha se estabelecido fruto da desobediência e neste momento a culpa esteja sinalizando que há algo que precisa de purificação em nossas vidas, o Senhor nos chama ao arrependimento e a restauração. Pois o seu desejo é trazer a glória da sua presença de novo com todo poder em nossas vidas e em nossa igreja!


Pr. Luiz Ralph Messina Franco.