sábado, 6 de setembro de 2008

Uma Igreja de Verdade!




Para onde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares á noite ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada: Faça-me assim o Senhor, e outro, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. (Rt 1 :16-17)

A profundidade de uma aliança define o tipo de relacionamento que estabelecemos de verdade. Deus tem nos chamado para um nível de relacionamento cada vez mais profundo. E também nos desafia a construir relacionamentos de níveis semelhantes com nossos irmãos. A igreja precisa avançar no propósito da unidade. E unidade tem a ver com cooperação, com ajuda, com servir, etc. Até mesmo no exercício dos Dons Espirituais quando a Graça de Deus se manifesta através de nós para a edificação mútua. Unidade tem a ver com amor acima de tudo! Uma aliança inquebrável onde o tempo não desgasta más que se renova; onde a distância não separa, mas faz crescer o sentimento já existente; onde a convivência na vida cotidiana que permite um conhecimento melhor das limitações, das fraquezas, da vulnerabilidade, dos excessos e dos erros, não nos desaponte até produzir um distanciamento gradativo que leva a relação ao esfriamento. Mas seja o desafio que leva ao amadurecimento na medida em que podemos vivenciar cada erro sem nos escondermos, sem a preocupação de sermos mal interpretados, com a finalidade de sermos tratados por Deus através de nossos irmãos, no lugar mais terapêutico do mundo que é a igreja, ao mesmo tempo em que vencemos a hipocrisia. "Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. ( Jo 15:9)"
Pr. Luiz Ralph Messina Franco

A Maldição do Icabô


Quem poderia estar diante do Senhor, este Deus Santo? ( l Sm 6:20)"


A Arca da Aliança símbolo da presença de Deus entre os homens, havia sido tomada pelos filisteus que derrotaram o povo de Deus em uma batalha sangrenta por causa da sua desobediência em sevir e seguir a Deus em santidade ( 1 Sm 4:5-11). E por sete meses estivera a Arca da Aliança com os filisteus ( 1 Sm 6:1). Sete meses sem que o povo pudesse consultar a Deus, sete meses em que Deus estivera ausente, sete meses de desespero, de tristeza, de dúvida, de fracasso, de derrota e cativeiro. Sete meses de um vazio muito grande na alma de um povo que aprendeu com seus antepassados sobre gloriosas vitórias vindas da mão do Deus todo poderoso que os escolhera para ser seu povo exclusivo, para andar em seu caminho, para abandonarem deuses estranhos, vivendo em santidade e para o servirem com alegria e temor. Por esta razão Deus lhes dera a Arca da Aliança, como prova visível da sua presença entre eles.Mas a omissão de Eli, a falta de temor de seus dois filhos Ofní e Finéias que eram sacerdotes, e a passividade do próprio povo diante de situações de pecado, desenvolveram um espírito de presunção, onde se faz muito barulho ( l Sm 4:6), mas sem nenhuma consistência, sem nenhuma força de caráter espiritual que seja capaz de atrair a glória do Deus invencível. A Arca de Deus estava presente, mas o Deus da Arca não! Quando a Arca de Deus foi devolvida ( cap. 6), eles ainda não tinham entendido por que Deus os castigara. Porque o Senhor permitiu que eles fossem derrotados no campo de batalha com grande número de mortos, e subjulgados, passaram a servir os filisteus. E ainda, por que a Arca da Aliança, a glória da sua presença entre eles havia sido levada? Uma sucessão de fatos catastróficos que teve ainda ás mortes de Eli e seus dois filhos. Tudo isso aconteceu e pasmem, o texto mostra que não há sinais de arrependimento entre o povo. Que TRAGÉDIA!!! Somente no versículo 20 é que esta mentalidade obstinada, endurecida, cauterizada pelo pecado, dá sinais de quebrantamento. Queridos, há muito o quê aprender neste relato da palavra de Deus. Primeiro: Devemos conservar um coração limpo, e uma consciência pura diante de Deus e dos homens. Segundo: Não podemos ser omissos em relação ao pecado, omissão gera falta de temor, e falta de temor leva a passividade e a passividade produz presunção ( Acha que é o que não é ), e a presunção traz morte, destruição, cativeiro e o pior de todos os males: A maldição do Icabô ( l Sm 4:21). Que é o afastamento da presença do Senhor. Terceiro: É preciso conservar um coração aquecido na relação com Deus esta é a única forma de vencermos estruturas mentais de indiferença, e é onde desenvolvemos a sensibilidade espiritual para sabermos sua vontade. Quarto: Ainda que uma situação de juízo tenha se estabelecido fruto da desobediência e neste momento a culpa esteja sinalizando que há algo que precisa de purificação em nossas vidas, o Senhor nos chama ao arrependimento e a restauração. Pois o seu desejo é trazer a glória da sua presença de novo com todo poder em nossas vidas e em nossa igreja!


Pr. Luiz Ralph Messina Franco.